ALICE GUIMARÃES
10 SETEMBRO 2022 16H30 ÀS 18H30 - EVENTO PRESENCIAL (PORTO)
PIXILAÇÃO E STOPMOTION
Alice Eça Guimarães especializou-se em artes digitais, no curso de Som e Imagem, da escola das artes da Universidade Católica Portuguesa. Desde sempre se sentiu atraída pelo universo da imagem animada e tem trabalhado tanto em publicidade como em cinema de animação, recebendo alguns prémios pelo caminho. Trabalhou em vários projetos de animação, como realizadora, argumentista, editora ou animadora. Em 2014 realizou a sua primeira curta-metragem de animação, “Amélia & Duarte”, co-realizada por Mónica Santos, com a qual recebeu vários prémios a nível nacional e internacional, inclusive o prémio Sophia para melhor curta-metragem da Academia Portuguesa de Cinema. O filme esteve presente em 212 festivais e foi presenteado com 13 prémios.
Em 2018, em co-realização com Mónica Santos, estreou a curta-metragem em pixilação e stop-motion intitulada “Entre Sombras” (2018), uma produção Animais AVPL em coprodução com a Vivement Lundi! (França) e a Um Segundo Filmes e estreada no Animafest Zagreb (Croácia) onde arrecadou o Prémio do Público. O filme também foi premiado na estreia em Portugal no Curtas Vila do Conde (Prémio do Público), no Hiroshima International Animation Festival com o Prémio Especial do Júri e com o prémio Sophia para melhor curta-metragem da Academia Portuguesa de Cinema. Até à data, foi selecionado para 158 festivais, angariando 35 prémios. Foi uma das 4 curtas-metragens de animação selecionadas para o palmarés de “Les César du Cinéma” 2019.
Actualmente trabalha no desenvolvimento de uma média-metragem em pixilação e stop-motion “Roupa Velha” e na produção de uma curta-metragem em animação “Porque hoje é Sábado”. Estes dois filmes serão o tema principal desta Talk.
"Porque hoje é sábado" É sábado, dia de descanso. Uma mulher acorda cedo pois quer oferecer a si própria uma prenda: tempo. Mas, sempre que surge um momento de inspiração, é interrompida por situações domésticas que reclamam a sua atenção: as crianças, a roupa, as refeições.
A carga mental dessas tarefas acaba por se tornar insuportável e ela entra em ponto de ruptura.
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